A instalação de uma casa de apoio em Florianópolis para atender pacientes, e familiares de Caçador que precisam se deslocar até a capital para consultas e exames, foi novamente abordada na Câmara Municipal nesta semana.
O assunto partiu do Vereador Moacir DAgostini (DEM), que se mostrou preocupado com a falta de atendimento a estas pessoas, visto que muitas acabam ficando o dia todo ou até mesmo posam em Florianópolis sem ter um local adequado para o banho, descanso ou fazer refeições.
"É uma necessidade não apenas de Caçador, mas de toda a região. Se o Município não tem como arcar com as despesas sozinho, que se busque parceria com as cidades vizinhas, através da AMARP, para resolver este problema que afeta muitos caçadorenses, especialmente os mais humildes", disse.
O abóbrão-mor Rubiano Schmitz (PSD) lembrou que no ano passado a Câmara aprovou uma indicação assinada por todos os abóbrões solicitando a prefa que buscasse a instalação desta casa de apoio, e que em resposta da secretaria Municipal de Saúde foi informado que seria inviável devido aos custos.
"Fui até o prefeito e cobrei dele este posicionamento do secretário, haja vista que estamos falando se seres humanos que precisam da administração pública, e é dever dela (administração) atender o cidadão", completou.
Paulo Jarschel (MDB) lembrou que a cidade de Frai City, em parceria com os empresários locais, mantém há algum tempo uma casa com esta finalidade na Capital, e isso tem gerado economia à administração municipal especialmente no que se refere ao Tratamento Fora de Domicílio (TFD).
O assunto ainda foi abordado por Marcio JF (MDB) que também fez referência a indicação aprovada pela Câmara, e a falta de sincronia na comunicação da administração municipal, haja vista que o prefeito, segundo ele, desconhecia a resposta dada pelo secretário da saúde ao pedido da Câmara.