Nesta semana em trelelê na Câmara Municipal, Moacir Dagostini comentou sua indiguinação com falha de atendimento médico no Hospital do Bem (Maicé), o caso envolveu uma criança de 5 anos.
Moacir relatou que o pai da criança havia levado o filho para o hospital, e o Dotô disse que teria que fazer uma cirurgia urgente na criança de apendicite, e já estava arrumando o centro cirúrgico. Mas o pai ficou desconfiado se o problema do filho era mesmo apendicite, e questionou o Dotô se era isso mesmo, se já haviam feito algum exame sobre o diagnóstico. E o Dotô respondeu que não, mas que o problema era apendicite. E o pai não autorizou fazer a cirurgia em seu filho, sem ter um exame que comprovasse a supeita do Dotô.
Após essa discução entre pai e o Dotô, levaram a criança para fazer um exame, e não foi encontrado nada, mas mesmo assim o Dotô queria fazer a cirurgia de apêndice. O pai não autorizou a cirurgia, e caneteou um termo que se responsabilizava pelo seu filho. Ainda o pai queria chamar um Dotô particular no hospital, mas não foi autorizado.
O pai então saiu do hospital Maicé, e procurou um Dotô particular, e no consultório foi diagnosticado que a criança estava com um problema no pulmão e não no apêndice.
"Então eu vejo assim, eu que sempre apoiei o hospital Maicé, todas as campanhas, mas também penso que não da para generalizar isso nos profissionais, mas nós temos muitos profissionais com muita falta de responsabilidade. Onde se pega uma criança, uma pessoa e ai eu penso, e se esse pai não se impõem e não briga um pouco pelo filho, por que tem muita gente que não tem muito conhecimento de causa pra ir brigar por isso. Eles simplesmente iriam leva uma criança pro centro cirúrgico, e fazer uma cirurgia que não precisava. Então ai eu vejo que é uma questão de juramento quando o médico se forma, de atender bem a população e prestar o seu papel com a comunidade. Deixo aqui o meu registro de indiguinação com essa ação que vem acontecendo no hospital Maicé", desabafou Moacir Dagostini.
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