A Prefa de Caçador está trampando para auxiliar os povão da roça que comercializam na Feira do Produtor Rural. Depois de um rolo criado há alguns dias por conta da falta de certificação de alguns produtos de origem animal, representantes do povão da roça participaram de um conversê que envolveu a Vigilância Sanitária, Setor de Fiscalização, Procuradoria Geral, vereadores e o prefeito de Caçador, Saulo Sperotto.
"Precisamos encontrar uma saída para esta situação. Somos totalmente a favor dos produtores, mas existem normas que devem ser seguidas, estabelecidas pela Legislação Federal e nós temos que cumprir", afirmou o prefeito.
Saulo citou ainda que existe um projeto, em fase de captação de recursos, para a reforma e adequação da Feira do Produtor Rural. "A Feira é sensacional e precisa continuar. Temos que motivar a área rural e vamos dar a nossa contribuição. Inclusive, me coloco à disposição para buscar recursos para auxiliar os produtores que tenham interesse em regularizar e ampliar as suas produções de queijos, por exemplo", acrescentou Saulo.
Paula Xavier, responsável pela Vigilância Sanitária, fez questão de ressaltar que, ainda em 2015, o povão da roça foram chamados e tiveram um prazo bastante estendido para se adequarem. "Não é de agora. Faz quase dois anos que fizemos uma reunião e informamos a respeito das normas que devem ser seguidas", disse, completando: "Não queremos acabar com a Feira. Pelo contrário, queremos que ela continue, com todos os produtores trabalhando de forma regular".
A Vigilância Sanitária está à disposição do povão da roça que quiserem se regularizar. "Vamos dar orientações e, para aqueles que estiverem com o processo em andamento, podemos analisar a concessão de um prazo para se adaptarem", acrescentou.
Para o representante dos feirantes, Jeferson Sorgatto, a incerteza a respeito do uso da Feira do Produtor Rural fez com que as ações não fossem tomadas. "Acabamos ficando de mãos atadas porque não sabíamos se a Feira iria continuar, mas agora, com a garantia do prefeito Saulo, vamos informar a todos para que busquem se regularizar. Precisamos continuar vendendo os nossos produtos, é o nosso ganha-pão", completou.
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