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Coordenadora regional do Samu confirma que aeronave foi solicitada para deslocamento de bebê espancado em Caçador

  • 22/07/2022
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Em vídeo publicado em suas redes sociais na noite desta quinta-feira 21, o Governador do Estado, Carlos Moisés da Silva, afirmou que a transferência aérea do bebê que morreu após ter que ser transferido de ambulância para Florianópolis não havia sido solicitada.
Entretanto, segundo nota enviada pela Coordenadora Regional do Samu, Alana Araldi, a solicitação foi, sim, realizada.

"Na situação referida, foi indagado a possibilidade de transportar o paciente com apoio aéreo, no entanto o menor apresentava instabilidade hemodinâmica, o que contraindica transporte aéreo, sendo a melhor opção transportar por via terrestre", afirma Alana. Ou seja: ela admite que a solicitação por transporte aéreo foi feita.

Alana justifica que o transporte aéreo não foi realizado porque a condição hemodinâmica da criança contraindicava e a condição climática era ruim.

Mas cabem aqui três perguntas. Primeiro, a quem cabe avaliar a condição do paciente? Ao médico que estava atendendo e solicitou o avião ou ao Samu? Segundo: sabendo que a criança sofreu três paradas cardíacas ao longo do trajeto de 6 horas pela rodovia, não teria sido mais seguro uma viagem de apenas 40 minutos com o avião? Por fim: no dia da tragédia, fazia um tempo bom aqui em Caçador. A negativa do Samu para o uso do avião incluía o dia seguinte. Então, por que Moisés e os Deputados conseguiram decolar tranquilamente e partir rumo à Florianópolis?

O Caçador Urgente seguirá apurando esta tragédia e em breve voltaremos com novas informações.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA:
Toda solicitação de transferência feita pelos hospitais ao SAMU são avaliadas criteriosamente para saber qual melhor forma de remoção para o paciente, considerando o quadro clinico do mesmo. Nem todos os pacientes podem ser removidos com transporte aéreo (vai depender muito do quadro e estabilidade clinica de cada caso).

Na situação referida, foi indagado a possibilidade de transportar o paciente com apoio aéreo, no entanto o menor apresentava instabilidade hemodinâmica, o que contraindica transporte aéreo, sendo a melhor opção transportar por via terrestre.

Além disso não havia autorização para voo devido adversidades climáticas.

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