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Venda de óleo diesel pode ter racionamento para evitar falta do produto

  • 01/06/2022
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O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, enviou na semana passada um ofício à Agência Nacional do Petróleo alertando sobre o elevado risco de desabastecimento de diesel no mercado brasileiro no segundo semestre de 2022.
A decisão de comunicar oficialmente o governo foi tomada em reunião do Conselho de Administração da estatal, depois de um longo debate sobre o tema. O ofício diz que "diante do cenário de escassez global de diesel e do cronograma de paradas programadas das refinarias -apesar dos melhores esforços da companhia, a Petrobras entende que há elevado risco de desabastecimento de diesel no mercado brasileiro no segundo semestre de 2022. Adicionalmente, há também grandes incertezas quanto aos níveis das cotações internacionais do produto nessa conjuntura de escassez".
Conforme o administrador de uma rede de postos, o cenário realmente é de incerteza, principalmente para o segundo semestre. O consumo de diesel é expressivo durante a safra do centro-oeste e norte do país. Além disso, neste ano, outros fatores podem contribuir para uma falta do produto. A guerra da Ucrânia que faz com que se tenha menor disponibilidade de exportações Russas pelo prolongamento de sanções econômicas ao país e eventuais indisponibilidades de refinarias nos Estados Unidos e no Caribe, com a temporada de furacões de junho a novembro.
O racionamento pode ocorrer para evitar um desabastecimento. De acordo com o administrador, os postos já vem enfrentando algumas restrições, como limite de carregamento por dia, mas nada que afete o abastecimento até então. Na opinião do empresário, a sinalização de desabastecimento é mais uma cortina de fumaça para justificar o elevado preço do produto, do que realmente a falta de diesel no mercado.

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