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Poliça promove trelelê para debater programa de proteção à mulher

  • 01/09/2021
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A Câmara municipal de Caçador sediou na tarde desta quarta-feira 1º, um conversê do 15º Batalhão da Poliça Militar, para o alinhamento da Rede Catarina da PMSC e entidades de Proteção à Mulher.
Otrelelê rolou no Plenário Osvaldo José Gomez e teve como objetivo discutir a criação de um protocolo, e definição de metas na prevenção ao crime, no âmbito doméstico e a sua reincidência.
O programa se sustenta em ações de proteção, no policiamento direcionado da Patrulha Maria da Penha e na disseminação de solução tecnológica, sendo institualizado em Caçador no ano de 2017 e estando presente em aproximadamente 100 municípios catarinenses.
Segundo os dados apresentados no conversê, até fevereiro de 2020 a rede Catarina já havia realizada mais de 30 mil visitas preventivas em 97 cidades catarinenses. Também em 2020, foram 16 mil medidas protetivas de urgências concedidas pelo Poder Judiciário e 125 patrulhas Maria da Penha.
Segundo o comandante do 15º BPM, Major José Ronaldo Branco, a Rede Catarina é pautada na filosofia de polícia de proximidade e buscando conferir maior efetividade e celeridade às ações de proteção à mulher.
Para ele, o encontro desta quarta-feira serviu para alinhar os procedimentos diversos realizados pelos segmentos da sociedade organizada e Poderes Constituídos, levando em efeito a garantia dos direitos e a dignidade das mulheres. "Esta parceria já acontece, e o que se busca aqui é ampliar o diálogo e reforçar as competências de cada um neste processo, para que os direitos das mulheres sejam garantidos em todas as situações", destacou.
Vereadores prestigiam o trelelê
A Câmara Municipal de Caçador foi representada no trelelê pelo presidente Moacir DAgostini e pelos vereadores Alcedir Ferlin, Clayton Zanella, Fabiano Dobner, Marcio Farrapo, Johny Marcos Tibes de Souza e Lidiane Cattani.
Ao fazer uso da palavra, Moacir destacou a importância desta união de esforços para o fortalecimento da rede de proteção às mulheres.  "Infelizmente, mesmo com uma legislação mais rígida, como é o caso da Lei Maria da Penha, ainda há um número expressivo de mulheres que são vítimas de violência, das mais diversas formas. O pior de tudo é que na maioria das vezes o agressor é o próprio companheiro, aquele de deveria dar-lhe proteção e carinho. Acredito muito neste trabalho da Polícia Militar e das entidades parcerias como forma de combater a violência e diminuir estes números lamentáveis. Esta Casa está sempre à disposição para apoiar e participar de ações como esta", disse.
A mesa de autoridades ainda foi composta pelo comandante Branco, pela juíza da vara da família, Lívia Rocha Cobalchini, pelo comandante dos Bombeiros Voluntários, Anderson Caetano, e pelo delegado de polícia Fabiano Locatelli, e pela secretária de educação, Lenira Ruppel.

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