Conversê entre a juíza Lívia Rocha Cobalchini e os abóbrões da CMC apontou para a necessidade da realização de trelelê público a fim de debater o perrengue
Preocupada com os índices de ocorrências envolvendo os anjinhos de Caçador, a juíza Lívia Rocha Cobalchini, responsável pela Vara da Família, Infância, Juventude da Comarca de Caçador, se reuniu com os abóbrões na tarde desta sexta-feira 10, para abordar o perrengue e buscar alternativas que visem mudar esta realidade local.
Segundo ela, casos de adolescentes em conflito com a Dona Justa, o alto número de evasão escolar, além de outras situações decorrentes da desestruturação familiar têm preocupado o Poder Judiciário, e o objetivo do contato com a Câmara é chamar o povão para o debate e envolvê-lo na busca por soluções.
Uma das sugestões apontadas no conversê é a realização de trelelê público na Câmara, envolvendo além do poder público, toda a sociedade civil organizada. "Por isso estamos em contato com os vereadores, os quais, como legítimos representantes da população, têm força política e representatividade para chamar o debate", frisou a juíza.
O abóbrão-mor Rubiano Schmitz e os demais vereadores presentes se mostraram preocupados com a situação exposta pela juíza e já se colocaram à disposição para a realização do trelelê. Além disso, sugeriu-se a criação de uma comissão especial envolvendo representantes das entidades locais, órgãos representativos, igrejas e demais segmentos a fim de que seja feito um diagnóstico dos problemas para expor no debate.
"A partir desse levantamento poderemos criar estratégias e buscar soluções para o problema. A situação é preocupante, especialmente por se tratar de crianças e jovens, que amanhã serão o futuro da nossa cidade e do nosso País. Não podemos ficar parados diante dessa triste realidade", ressaltou o presidente, informando ainda que conversará com a comissão técnica pertinente da Câmara para analisar a melhor data para o trelelê público.
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