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Vigilante é condenado por homicídio e tentativa de homicídio

  • 20/11/2020
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Sidney Lima dos Santos foi condenado nesta quarta-feira, dia 18, em júri popular, por homicídio e tentativa de homicídio. A sessão aconteceu na Câmara de Vereadores. Ele deverá cumprir a sete anos de prisão em regime semi-aberto. Por não possuir antecedentes criminais, Sidney voltou para casa e adquiriu o direito de recorrer em liberdade.
A defensora pública, Dra Elaine Caroline Masnik, diz que a defesa está bastante frustrada com o resultado do julgamento. "A Defensoria pública sustentou legítima defesa, mas a tese não foi aceita. A decisão dos jurados é soberana e vamos acatar. Porém, entramos com recursos para diminuir a pena".
O promotor, Dr. André Guidi Caetano da Silva, representante do Ministério Público afirma satisfação com o resultado. "Demos nosso máximo para conseguir a condenação e estamos satisfeitos com o resultado. Todavia, infelizmente, por conta das penas previstas na legislação, muitas vezes a pena não se adéqua a gravidade dos fatos.
O juiz de direito, Dr. André da Silva Silveira afirma que o júri foi tranquilo. "Os trabalhos transcorreram bem. Este já foi o quinto júri e até agora, o histórico tem sido bom. Esperamos que continue acontecendo dessa forma".
O crime:
O crime aconteceu em novembro do ano passado, quando Sidney, que era vigilante, matou Ronaldo Simão Rodrigues Prestes, de 24 anos, conhecido como "Bugrão". O fato se deu dentro da loja de conveniência de um posto de combustíveis , quando o segurança acertou dois golpes de faca na vítima. Além de atingir uma segunda pessoa.
A vítima estava dentro da loja de conveniência com um lanche na mão, próximo ao micro-ondas, quando houve uma discussão entre o jovem e o vigilante, que atingiu Ronaldo com uma tonfa. O vigilante pegou então uma faca que estava no colete e atingiu a vítima na região da axila.
Na época, o vigilante foi liberado após prestar depoimento. Inicialmente, o entendimento da polícia era de que o autor reagiu a uma agressão. Porém, após aprofundar as investigações, o delegado responsável descartou legítima defesa e Sidney passou um ano no presídio.

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