A situação da nova bilheteria do Caldeirão da Baixada, voltou ao centro do debate na Câmara de Vereadores de Caçador, durante trelelê virtual desta terça-feira 4. O assunto foi levantado pelo Presidente da Casa, Itacir Fiorese (Fically), que criticou a demora na conclusão das obras, e mostrou fotos de locais em que a empresa responsável fez o trabalho e que já necessitam de garibadas.
"Parte do forro caiu, as telas e paredes estão danificadas, além de uma série de outras melhorias que precisam ser feitas, inclusive onde a empresa já havia feito. Sabemos que ainda não está finalizada, porém, pelo alto valor já pago pela obra não deveria estar nesta situação. Daqui a algumas semanas teremos os jogos da Caçadorense e da Kindermann, será que a Federação vai liberar o estádio para os jogos de jeito que se encontra?", indagou.
O Vereador Rubiano Schmitz informou que vem acompanhando as obras desde o seu início, inclusive com registros fotográficos das falhas na sua execução. Lembrou que dos R$ 213 mil previstos, a empresa já recebeu o total de R$ 160 mil, e que é necessário que tanto a empresa quanto os servidores responsáveis pela fiscalização sejam responsabilizados por possíveis danos ao erário.
Outro a se manifestar foi o Vereador Marcio Farrapo. Segundo ele a paralisação das obras teria acontecido devido a um erro no projeto inicial, sendo informado que um processo administrativo para apurar possíveis falhas já foi aberto e a empresa notificada.
Por fim, o Vereador Adriano Pares disse estará aliviado, por ter votado contra um Projeto de Lei enviado pela Prefa Municipal à Câmara que previa um valor de aditivo para finalizar a nova bilheteria. "Diante dos fatos registrados, sinto-me tranquilo quanto a minha posição, haja vista a injeção de mais dinheiro público nesta obra. É lamentável a situação que está", completou.
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