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Câmara busca ampliar proteção de Antigranizo

  • 17/10/2019
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A eficiência na proteção da agricultura de Caçador e região, via Sistema Antigranizo, foi tema abordado durante espaço da Palavra Livre. O assunto foi abordado por Jean Ribeiro, secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico na reunião dessa terça-feira 15, na Câmara Municipal de Caçador. O convite foi feito pelo vereador Neri Vezaro (MDB), devido a suspensão do recurso no valor de R$ 1.269.000,00 repassado pelo Governo do Estado, anunciada dia 7 de outubro.
"Viemos a pedido do vereador Neri para explanar a real situação, e informamos sobre o parecer final da Casa Civil informando que o Governo do Estado não vai mais custear a parte dele no convênio. Portanto, pleiteamos para toda a região o valor de R$ 1.269.000,00 para manutenção dos 50 geradores custeados pelo Estado. E aproveitamos para tranquilizar a comunidade caçadorense que os geradores no município estão funcionando", explica Jean Ribeiro junto a presença de João Walter Rolim, presidente da Associação de Fruticultores de Fraiburgo.
Conforme o vereador Neri Vezaro (MDB), o Projeto Antigranizo foi implantado em 1997 pelos agricultores da comunidade do Rio Bugre que sustentavam a ação. "E aos poucos foi ganhando corpo e a prefeitura apoio a iniciativa e mais tarde o Estado assumiu e ampliou para toda a região. No entanto, desde 2018 o Estado não está fazendo a sua parte, e por isso foi oportuno trazer aqui que tem conhecimento na área para que a gente continue a buscar esses recursos pelo Estado e que o Governo mantenha como prioridade esse sistema em nossa região, garantindo a agricultura e toda a parte urbana. Então sugerimos uma mobilização com as nossas forças vivas para sensibilizar as nossas autoridades para que voltem a investir nesse sistema, que já é de conhecimento de todos que é eficaz. Essa é uma reivindicação da comunidade de toda a região", ressalta.
De acordo com o chefão da Câmara Municipal, Alcedir Ferlin (MDB), ressaltou as sugestões dos vereadores relacionadas à criação de uma moção de repúdio destinada ao Governo do Estado, e a mobilização com instituições locais para garantir.
"Para o município arcar com esses custos é difícil e estamos preocupados com a possibilidade de alguma chuva de pedras, e o Governo do Estado não pode ser omisso, tem a obrigação de ajudar, e não pensar apenas em economia de recursos. Por isso, essa Casa vai encaminhar o documento para que a ajuda seja mantida garantindo a continuidade dessa proteção sem deixar o agricultor à deriva", completa.  

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