Os produtores de uva de Caçador e da região, estão otimistas para a safra desse ano. Com um atraso de cerca de dez dias, os produtores começaram nos últimos dias a colheita da fruta, que é vendida in natura, para sucos, vinhos e espumantes. Em função das diferentes variedades, a colheita deve se estender até o mês de março.
Caçador possui uma área de parreirais de aproximadamente 350 hectares, o município vizinho de Tangará possui 500 hectares e Videira conta com 450 hectares. São poucas as propriedades que possuem no cultivo da uva a única fonte de renda, a maior parte, trampa como uma alternativa a mais de renda na roça.
O Conselho Monetário Nacional aprovou para a safra de 2016/2017, que o preço mínimo a ser pago para a uva industrial seja de R$ 0,92 ao quilo. De acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o reajuste de 2% acima do custo de produção foi acordado como forma de compensar o produtor, que teve sua renda comprometida com a queda de safra do ano anterior. O preço estava em R$ 0,78/kg. Já quando vendida in natura, os preços são mais elevados.
O gerente de pesquisa da Estação Experimental da Epagri, explica que na safra passada os produtores perderam quase toda a produção em função de problemas climáticos. Ele afirma que esse ano é um período de recuperação.
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