Caçador manteve o saldo positivo na criação de empregos, em 2019. De janeiro a abril, foram criadas 408 novas vagas. Apesar do número positivo, o setor agropecuário foi o que teve o maior revés: foram 203 demissões a mais do que contratações. Os dados foram divulgados pelo Caged.
Este número é reflexo direto de culturas sazonais, como o tomate e pimentão. "Quando a safra acaba, estes trabalhadores são demitidos e, por isso, há este desequilíbrio tão grande diante da criação de novas vagas de empregos", destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Edson Fezer.
O setor do comércio ficou em segundo lugar nas demissões, com menos 65 vagas. Por outro lado, a indústria liderou a criação de novas vagas, com saldo positivo de 494, seguida pelos serviços, que criaram 146 novas vagas. "Mesmo com esta diminuição acentuada nas vagas da agropecuária, tivemos um grande salto com relação à indústria. Isso reforça mais uma vez a característica de Caçador, que é de cidade com indústrias fortes e que balizam a nossa economia", finalizou Fezer.
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