A situação precária do piso emborrachado da Pista Olímpica, voltou ao debate na Câmara Municipal de Caçador, durante trelelê desta segunda-feira 18. O assunto foi abordado pelo chefão da casa Alcedir Ferlin (MDB) após constar in loco, o cenário lastimável que o local se encontra, mesmo após cobrança da Câmara no ano passado.
Lilo lembrou que foram gastos no local o montante de R$ 879 mil, visando a realização dos Jogos Abertos da Santa & Bela (Jasc) e, em menos de seis meses após o evento, praticamente em toda a extensão da pista está com o piso solto.
"Analisando o processo licitatório, verificamos que a ordem de serviço está datada em 10 de julho, sendo que o tempo de garantia do serviço são de seis meses. Vamos buscar informações se a prefeitura notificou a empresa responsável no tempo hábil, haja vista se tratar de mau uso do dinheiro público, e serviço de má qualidade. Pelo que observamos é necessário refazer a pista, pois apenas uma reforma seria inviável", destacou.
Para o chefão Lilo, a preocupação é maior diante da incerteza da notificação da empresa. "Temos esta dúvida porque na semana passada, havia uma pessoa fazendo a colagem do piso da Pista Olímpica cedida pelo Presídio Regional, ou seja, não era um profissional especializado e nem funcionário da empresa. Isso nos faz crer que a prefeitura perdeu o prazo de notificação", disse.
Situação já havia sido denunciada em novembro
A situação envolvendo o piso da Pista Olímpica, já havia sido abordado no dia 12 de novembro do ano passado, por Rubiano Schmitz, que denunciou o descaso em plenário.
Diante do comentário do chefão Alcedir, Rubiano defendeu a efetivação de um processo administrativo, para que os responsáveis sejam responsabilizados, seja a empresa que não tomou as medidas necessárias para ressarcir os cofres públicos, ou barnabés que por ventura tenham sido alertados e foram omissos.
Ele destacou ainda que, caso a Prefa Municipal não tome as providências necessárias, analisará a possibilidade de instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para que a Câmara possa analisar o que realmente rolou, e os motivos desta omissão.
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