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Operação da poliçada da Civil manda pra cadeia quatro suspeitos de homicídio

  • 21/12/2018
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A Poliçada da Civil, por meio da DIC de Caçador, deflagrou a operação Santo Ofício entre os dias 7 e 20 de dezembro, elucidando o homicídio de Marcelo Balbino Correia de 22 anos, vendedor ambulante vindo da cidade de Nova Odessa, Estado de São Paulo, que rolou no dia 6, cujo corpo foi encontrado carbonizado na linha Rio Bugre.
Durante a investigação, foram identificados cinco autores da execução, os motivos, meios empregados, local e circunstâncias.
Houve a expedição de cinco mandados de cadeia e de busca, e apreensão pela Dona Justa de Caçador. Um dos autores está foragido. Durante as buscas, houve a localização de drogas nas baiucas de três suspeitos, ocasionando também a sua prisão e indiciamento por tráfico de drogas.
A operação se dividiu em etapas, em diferentes dias, contando com a participação de tiras da Depê da Comarca e da Depê Regional e com perito e auxiliares do Instituto Geral de Perícias.
Uma das prisões foi realizada pela Poliça Militar de Caçador, através do P2, em apoio solicitado pela DIC, que não havia localizado um dos suspeitos.
De acordo com o Dotô Delega coordenador da DIC, alguns dos autores integram, e outros simpatizam com facção criminosa atuante no Estado da Santa & Bela, e diante de suspeita que a vítima integrasse facção rival, realizaram espécie de julgamento e executaram Marcelo.
Através de atividade de inteligência, foi confirmado que a vítima, embora tivesse passagens policiais no Estado de São Paulo, inclusive por tráfico, não participava de facção criminosa.
Santo Ofício é como também foi conhecida a Inquisição na Idade Média e Renascimento. Tratava-se de tribunais contra a heresia em que, após julgamento, os considerados hereges eram queimados.
A operação é uma reafirmação da lei e da ordem em Caçador. Outros dois homicídios de 2018 tiveram motivos relacionados ao tráfico de drogas, e simpatia por facção criminosa, e em todos eles houve a prisão ou apreensão (demenores) dos envolvidos. Contando os três crimes, 14 adultos e demenores ganharam o teje preso ou apreendidos e aguardam julgamento enjaulados ou já foram condenados.
Os autores foram indiciados por homicídio qualificado pelo motivo torpe, pelo emprego de asfixia e pela dissimulação, e também pelo crime de destruição de cadáver. A pena para cada autor pode chegar a 33 anos de cadeia, em regime fechado. Condenados ainda por tráfico de drogas, as penas podem chegar a 48 anos de cadeia. Como os crimes são hediondos, a primeira progressão, para o regime semiaberto, deve rolar com 19 anos de cadeia cumprida para os primários e com 28 anos para os reincidentes.

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