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Saída da Casan não depende da Câmara Municipal, esclarece Rubiano

  • 13/11/2018
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Repercutiu no trelelê desta segunda-feira 12, da Câmara Municipal de Caçador, uma nota enviada na semana passada pela Casan e lida no Jornal do Almoço, da NSCTV, de que a companhia não pode entregar o serviço de abastecimento no Município,  porque já há um contrato de programa em andamento caneteado em dezembro de 2016, e que só poderia ser oficialmente rescindido depois de trâmites processuais como, por exemplo, a autorização da Câmara Municipal à prefa para iniciar o processo de tentativa de rescisão.
O abóbrão-mor Rubiano Schmitz (PSD) classificou como mentirosa a referida nota, já que não há necessidade de autorização da Câmara para que a empresa deixe o sistema.
Rubiano lembra ainda que o contrato efetuado pelo ex-prefeito Beto Comazzetto, no final do seu mandato rolou durante o processo licitatório em que outra empresa acabou vencendo o certame. "Naquela oportunidade firmou-se o contrato com a Casan e não se deu continuidade à licitação, o que motivou um mandado de segurança por parte da BRK Ambiental, vencedora do processo licitatório. A Justiça se manifestou dizendo que o contrato com a Casan era nulo, por ser ilegal, decisão essa mantida em 2º grau pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Mesmo assim a Companhia se nega a deixar o serviço. Há poucos dias a prefeitura entrou com ação no Poder Judiciário, onde o juiz determinou que a Casan tem 20 dias para entregar o sistema. Nossa cobrança na Câmara é que enquanto a empresa estiver gerindo o serviço, que continue trabalhando de forma ética e responsável, permitindo que as pessoas tenham água em suas casas. Não queremos que a nossa população seja prejudicada por boicotes e questões administrativas, tão pouco por notas mentirosas emitidas pela Casan na mídia estadual, ventilando uma responsabilidade que não é da Câmara", disse.
Moacir DAgostini (DEM) também se manifestou a respeito, criticando a postura do veículo de comunicação em ouvir apenas a Casan. "Deveriam ouvir todos as partes, a prefeitura, o Poder Judiciário e Câmara de Vereadores não para induzir as pessoas com uma notícia parcial e mentirosa", completou.
A manifestação também foi seguida pelo pedetista Marcos Creminácio, enaltecendo que a Câmara não tem mais competência sobre este assunto, e que o seu papel, através de cobrança política para que o povão não fique sem água, está sendo feito por todos os vereadores. 

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