A primeira Promotoria da Dona Justa de Caçador, abriu inquérito para investigar possíveis irregularidades na fila de espera para consulta, procedimento cirúrgico e critérios de prioridades para essas filas implantados pelo Hospital Maicé.
No dia 13 de novembro, a promotora solicitou o comparecimento dos secretários municipais e da Dire do Hospital Maicé para um conversê, que está marcada para as 13:30 horas, no Ministério Público de Caçador.
Foram convocados para para o conversê, os secretários municipais de saúde das cidades de Caçador, Macieira, Calmon e Rio das Antas. Além da Dire administrativa e da Dire clínica do Hospital Maicé.
O Hospital Maicé pediu o adiamento do conversê, e sua remarcação para uma data futura, mas a promotora indeferiu o pedido da administração do hospital e o conversê está mantido para o dia 13/11.
Operação Emergência
Em agosto de 2018, uma operação do GAECO, conduzida pelo promotor de justiça Alexandre Graziotin cumpriu 38 mandados de busca e apreensão.
O esquema funcionava da seguinte forma: Um tchô captava grana de pacientes e familiares, em seguida simulava uma situação de emergência para esses pacientes que pagavam propina, e depois burlava o sistema para furar a fila de espera. Na época, o GAECO apurou que Selmir Paulo Bodanese, era o principal articulador do esquema. Ele já foi Secretário de Saúde de Rio das Antas, e assessor do Deputado Estadual Valdir Cobalchini. Outras oito pessoas ganharam as pulseiras de aço na época.
Os mandados foram cumpridos em 12 cidades: Caçador, Lebon Régis, Ibiam, Timbó Grande, Ibicaré, Videira, Rio das Antas, Calmon, Santa Cecília, Faxinal dos Guedes, Ponte Serrada e Balneário Camboriú.
Fonte: O Jornal SC
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