A falta constante de água nos últimos dias em Caçador, foi amplamente debatida pelos abóbrões durante trelelê desta segunda-feira 5. Os parlamentares se mostraram preocupados com a situação, e cobraram medidas por parte da prefa municipal, para que a empresa responsável pelo sistema cumpra com suas obrigações no que se refere ao abastecimento de água.
Primeiro a se manifestar, Marcos Creminácio que lamentou a situação, afirmando que a maior prejudicada é a comunidade. Disse ainda que pretende atuar com firmeza na fiscalização dos serviços, que serão prestados pela BRK Ambiental (vencedora da licitação e que começa a operar o sistema no município) para que cumpra com suas obrigações contratuais, evitando situações similares ao que rolam com a Casan ao longo dos anos, além de cobrar o sistema de saneamento.
Neri Vezaro relatou que nos últimos dias, foi procurado por diversos moradores relatando o problema. Lembrou que em locais como o Loteamento Menegazzo, a tchozada está sem água desde a quinta-feira passada, e que esta situação se repete em outros pontos da cidade. "Estamos nos aproximando do verão e o consumo de água aumenta significativa, será que a Casan se preparou para este alto consumo? Fica o alerta para que a Prefeitura e a empresa agora responsável se atentem a esta questão", disse.
Moacir DAgostini, Adriano Pares e Paulo Jarschel também foram procuradores pelo povão, e cobraram que este problema seja solucionado o mais breve possível.
O abóbrão-mor Rubiano Schmitz lembrou que, o lucro líquido da Casan em Caçador se aproxima dos R$ 800 mil mensais, lamentando que em 40 anos, muito pouco foi investido no município. Lembrou ainda que existe a necessidade de investimentos imediatos de aproximadamente R$ 12 milhões, para manter o sistema de abastecimento de água normalizado, e que mesmo sabendo dessa necessidade a Casan não o fez. "Infelizmente temos a previsão de um dos verões mais seco dos últimos anos e Caçador vai sofrer com a falta de água, especialmente pelo sistema sucateado que temos. A Casan utilizou o dinheiro arrecadado aqui para bancar cidades que não tem estrutura, e a nossa população pagará o preço", completou.
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