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Câmara enaltece os 100 anos da chegada da família Gioppo a Caçador

  • 05/11/2018
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Os 100 anos da chegada da família Gioppo a Caçador, foram lembrados pela Câmara Municipal durante trelelê desta segunda-feira 5. Como forma de reconhecer a importância de membros desta família na formação e desenvolvimento de Caçador, antes e após se tornar município, os abóbrões aprovaram um requerimento coletivo parabenizando e enaltecendo o engajamento e dedicação dos Gioppo durante este centenário.
"No próximo sábado, 10, um grande evento está programado em Caçador para celebrar esta data, onde seus descendentes prestarão homenagem a esses desbravadores, através de um encontro da Família Gioppo - 100 anos. E nós, enquanto representantes da população, também prestamos a nossa homenagem enaltecendo a participação efetiva desta tradicional família no desenvolvimento do nosso Município", destaca o abóbrão-mor da Câmara, Rubiano Schmitz, que apresentou um breve histórico durante o trelelê.
A FAMÍLIA GIOPPO
Na segunda metade do século XIX, a família Gioppo chega ao Brasil, juntamente com outros imigrantes italianos. Desembarca no porto de Paranaguá, e se estabelece em Morretes (PR).
Nesta cidade, José Gioppo conheceu e casou-se com Margarida Carreta. Logo depois, mudaram-se para Porto União da Vitória.
Caçador ainda não era um município, quando a Família Gioppo aqui se estabeleceu em 1918.
José Gioppo veio para Caçador trazendo seus filhos Miguel Arcângelo e Sílvio, instalando aqui a primeira serraria da cidade, juntamente com o seu sócio Luiz Tortatto.
Em 1919, já devidamente instalado, trouxe o restante da família.
Em 1920, desfaz a sociedade e compra as terras onde hoje se localiza o bairro Gioppo. Neste local planta trigo, milho e mandioca, e constrói um moinho para moagem dos mesmos, e uma tafona para a fabricação de farinha de mandioca.
Para o funcionamento do moinho era necessário água, então com seus familiares constrói um pequeno açude, com desvio das águas do Rio Caçador, que também forneceu energia elétrica para o consumo da família, Escola Dante Mosconi e depois, para o colégio Aurora, além do cinema local.
Em 1928, José Gioppo morre, precocemente aos 59 anos.
Nas terras da família encontrava-se uma pedreira, da qual sua viúva, Margarida Carreta Gioppo, doou as pedras para o fundamento da Catedral São Francisco de Assis. Mais tarde a pedreira foi vendida para a prefa. Margarida também doou o terreno para erguer a capela São José Operário, do Bairro Gioppo.
Os filhos de José Gioppo continuaram o trampo empreendedor em Caçador, quando fundaram a Casa Ferro, de Irmãos Gioppo, mais tarde vendida à família Faoro; O café Caçador e o Engarrafamento de bebidas. Participaram efetivamente ainda da criação da Associação Comercial e Industrial de Caçador, da qual fizera, parte da primeira Dire.
O Município de Caçador homenageia a família, criando o Bairro Gioppo, dando o nome de José Gioppo à rua principal do bairro, e mais tarde, com a praça Margarida Carreta Gioppo, situada na mesma rua. Além disso, várias vias da cidade levam o nome de seus filhos.

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