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Situação financeira do IPASC preocupa os abóbrões da Câmara

  • 14/08/2018
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A saúde financeira do Instituto de Previdência dos barnabés Públicos Municipais (IPASC) voltou ao debate na Câmara de abóbrões de Caçador, durante trelelê desta segunda-feira 13.
O tema foi abordado por Alcedir Ferlin (MDB) que chamou a atenção, para a necessidade de o Município buscar alternativas que visem amenizar a dívida existente com o Instituto.
Lilo lembrou que a atual administração municipal ainda não começou a pagar o parcelamento de R$ 7.148.375,141 milhões aprovado pela Câmara em janeiro do ano passado, relativo à parte de contribuições previdenciárias, parte patronal, suplementares e aportes referente a alguns meses de 2015 e 2016, visto que não houve ainda a autorização do Ministério da Previdência para tal pagamento. Além disso, informou que de outubro do ano passado até o momento, o Município deixou de repassar ao Instituto cerca de R$ 10 milhões, aumentando ainda mais o passivo existente.
"Sabemos que a dívida global com o IPASC não é resultado da inércia apenas desta administração, no entanto, se nada for feito chegará o momento em que não haverá dinheiro para pagar a aposentadoria do servidor, penalizando aquele que contribuiu ao longo de décadas com o Instituto esperando por este benefício ao final da sua carreira profissional ", destacou.
Lilo ainda disse durante o seu pronunciamento que o déficit financeiro do IPASC, gira em torno de R$ 1 milhão por mês, haja vista que o gasto com o pagamento da aposentadoria se aproxima dos R$ 2 milhões mensais, e a arrecadação com os repasses da parte patronal e dos barnabés é a metade deste montante.
Trelelê público para debater a situação do IPASC
A realização de um trelelê visando debater a temática, envolvendo representantes do IPASC, da Administração Municipal, abóbrões e barnabés Municipais foi sugerida por Marcos Creminácio (PDT).
Segundo ele, trata-se de uma matéria interna, mas que repercute na sociedade. "O nosso intuito é que esta situação seja revista, que se discuta com os servidores, seja demonstrado à comunidade qual é o problema e buscar as medidas necessárias para ajustá-lo", disse.
Marcos lembrou ainda que "se a prefeitura não fizer o que tem que ser feito hoje precisará disponibilizar mais dinheiro no futuro e, com isso, deixar de investir em escolas, saneamento, saúde, e assim por diante. Precisamos encontrar alternativas que possibilitem um Instituto viável ao servidor e, ao mesmo tempo, que a população receba os serviços públicos de qualidade pagos através dos seus impostos", completou.
A ideia do trelelê foi compactuada por Paulo Jarschel (MDB), que destacou a importância de buscar se resolver este imbróglio.
O abóbrão-mor Rubiano Schmitz (PSD) destacou a necessidade de que, sendo formalizado o pedido de trelelê, seja dado um tempo hábil para que os barnabés possam se mobilizar, inteirar-se da situação do IPASC e participar do debate com sugestões.

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