• Caçador Urgente / Inf Diogo Vargas / NSC Total
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Diretor do cadeião de Caçador é um dos três funcionários afastados

  • 25/04/2018
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A Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) nomeou um interventor para assumir a gestão do xilindró de Caçador. A medida rolou depois que o dire, Cícero de Oliveira, o chefe de segurança e um poliça militar da reserva que trabalham na unidade prisional foram afastados nesta quarta-feira por determinação da Dona Justa.
O Ministério Público e a força-tarefa do Gaeco, investigam irregularidades administrativas no cadeião. Foram cumpridas sete ordens de busca e apreensão, mas detalhes ainda estão em sigilo.
Os crimes em apuração envolvem desde a utilização de pecúlio (dinheiro fruto do trampo) dos presos em proveito próprio até superfaturamento na aquisição de produtos com cartão de pagamento do Estado, e constrangimento contra presas e visitantes para obter vantagens, inclusive favorecimento sexual.
O secretário da Justiça e Cidadania, Leandro Lima, afirmou não saber o teor da investigação do MP e do Gaeco, mas que está respeitando integralmente o procedimento e a decisão judicial. Segundo Lima, o agente penitenciário Daniel Senna, ex-dire do cadeião de Blumenau, foi nomeado como interventor administrativo e assumirá o xilindró nesta quinta-feira.
O secretário disse que também criou uma comissão para realizar auditoria no xilindró. Lima também destacou a corregedoria da SJC para atuar no cadeião nesta quarta-feira, a corregedora Tatiane de Souza Leandro acompanha o caso.
Indagado sobre a fuga de seis presos em março, e se ela teria relação com os afastamentos dos funcionários, o secretário afirmou desconhecer algo nesse sentido, mas que pela sua experiência é possível que haja alguma ligação na investigação.
O cadeião de Caçador abrigava nesta quarta-feira 258 presos. A SJC considera que não há superlotação, e que as instalações são adequadas.
Quatro funcionários afastados
No começo do mês, a própria SJC havia afastado um outro agente, por 60 dias em razão de sindicância interna. Com isso, chega a quatro o número de funcionários fora das funções durante investigações.

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