Nesta terça-feira 24, o réu Fábio da Silva, apelidado de Picadinho pelos seus crimes, foi condenado a pena de 13 anos e dois meses de cadeia pelo homicídio de Lucas Pereira em júri popular. O tchô teve redução de pena de 1/3 em razão de um transtorno mental comprovado por meio de laudo.
Fábio foi condenado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de esquartejar e ocultar o cadáver. Ele cumprirá a pena em regime fechado e continuará enjaulado no xilindró de Caçador.
O promotor da Dona Justa João Paulo de Andrade, que fez as acusações contra o réu, comenta que a pena ficou aquém do que as pessoas esperavam. Ele explica que se o laudo de sanidade mental não fosse levado em consideração, poderia resultar na anulação do júri, e o acusado poderia ganhar a liberdade. Esse laudo foi feito pelo hospital de custódia em Floripa, onde apontou que Fábio possui transtorno de personalidade com instabilidade emocional.
Como Fábio não tinha condições de contratar um Dotô advogado, a defesa ficou a cargo da defensora pública Elaine Masnik.
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