Nesta noite de quinta-feira 15, um leitor enviou uma foto para a reportagem do Caçador Urgente, relatando a situação que algumas pessoas estavam dormindo na frente do Hospital Maicé do outro lado da rua, há dois dias já.
Nessa ocasião ele questinou, nesses últimos dias perto do Natal, todo mundo vira caridoso pra aparecer na mídia falando o que faz. Mas o certo não seria fazer, e ficar feliz por ver o próximo estar melhor. Por que é bíblico, que não se deve fazer propaganda das caridades que faz.
Mas veja a ironia, enquanto uma sociedade pedia dinheiro para o Hospital do Bem, pessoas dormem no relento na fente do mesmo e o hospital fecha os olhos para esta situação. Na calçada, onde o papelão vira cama, a blusa é travesseiro e apenas com um fino cobertor, os restos de uma vida espremidos na mochila numa noite fria de 9C° incomum para a estação.
Para você que quer ajudar o próximo, não seja igual a atividade esses caridosos que estão sendo banalizadas, e fazendo de forma a promover seus autores, gerando no objeto da ação constragimentos pois fica o sentimento de divida e gratidão quando na verdade, o sentido da caridade é o de fazer algo sem expectativas, busca de reconhecimento, etc. Nos próprios ensinamentos de Jesus e outros mestres, sempre se valorizou a ação anonima como forma de nos protegermos da vaidade. Hoje o que se tem é exatamente contrário: muitos estão fazendo coisas por puro marketing. A boa vontade perdeu sentido.
Não sou contra essas ações e nem acho que eles não ajudam, a questão que elas não são caridade pois não são feita com desprendimento. São feitas por pura vaidade, propagando ou até interesse economico, politico. A caridade parte do pressuposto do anonimato, fazer algo sem grandes anunciações.
Estas ações vazias que visam apenas a auto promoção são tolas e seus efeitos temporários. Precisamos sair deste labirinto de ratos que é a vaidade e prarticarmos mais a ajuda verdadeira, desprendida de intensões, fazer o bem pelo bem.
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