Os cinco cadeieiros que fugiram do xilindró de Caçador na última sexta-feira 30, e que haviam sido recapturados pela poliça foram transferidos para outros cadeiões. Eles serão agora ouvidos pela Corregedoria da Secretaria de Justiça e Cidadania (SJC) e serão punidos.
O Departamento de Administração Prisional (Deap) abrirá uma sindicância para investigar a fuga dos seis vagabundos. A equipe da Corregedoria ouvirá também os agentes, e vigilantes da empresa terceirizada que estavam de plantão no dia da fuga. Imagens das câmeras internas também serão verificadas para apuras as responsabilidades.
Os presos usaram uma serra pequena para cortar a grade do solário, e fizeram isso em cerca de uma hora. O local por onde os presos armaram a capa já foi consertado e teve a segurança reforçada. A hipótese é que o material utilizado foi introduzido no cadeião através de um barranco localizado aos fundos do xilindró. "Essa serrinha provavelmente foi arremessada daquele local, possivelmente à noite. O que apuramos é que era metade de uma serra pequena", afirmou o dire do xilindró, Antonio Cícero de Oliveira.
O dire do cadeião conta ainda que o local está com problemas de comunicação interna sem rádios HTs, e que a fuga serve para rever todos os procedimentos de segurança. "Nós fizemos um trabalho de reforço no local. Toda a vez que acontece um caso assim serve para revermos a questão da segurança" comentou o dire.
Sexto detento segue escapulido
A poliça segue nas buscas pelo sexto escapulido, Elisandro Rivaldo Otto. Ele foi indiciado por latrocínio de um velhinho na Linha Adolfo Konder, crime que rolou em novembro de 2016. Qualquer informação deve ser repassada ao telefone 190.