O livro TERRORISMO GLOBAL, do escritor Eduardo Negrão aborda em suas 115 páginas um dos temas mais presentes nos noticiários e que cada vez mais assusta o mundo, causando pânico e insegurança. Publicado pela SCORTECCI EDITORIAL, o autor que já escreveu outro livro (México - Pecado ao Sul do Rio Grande) afirma que apesar de falar de terrorismo, o livro é leve e apresenta muitas ilustrações sobre o tema.
"É uma iniciação para o tema terrorismo, especialmente pensado para jovens estudantes, vestibulandos e pessoas que dispõem de pouco tempo para a leitura. Estará à venda na Livraria Cultura e no portal da Amazon", explica Eduardo Negrão que além de escritor é professor, consultor e especialista em marketing político.
Segundo ele, o livro apresenta, de forma sucinta, a evolução da prática terrorista nos últimos 250 anos, passando pela Revolução Francesa, a Facção Montanha que aterrorizou os Girondinos no século XVIII até o atualíssimo Estado Islâmico e o ciberterrorismo amplamente praticado e muitas vezes patrocinados por superpotências.
Para Eduardo Negrão, o Brasil, de certa forma, é afetado pelos atentados terroristas. "Os brasileiros são atingidos primeiramente pela xenofobia. Lembremos o caso clássico do eletricista Jean Charles, morto em Londres pela polícia 'ao ser confundido' com um terrorista islâmico. Ninguém foi condenado", relembra.
Segundo ele, a organizações terroristas também sempre consideraram o Brasil um 'porto seguro', seja pelas fronteiras, seja pela simpatia ideológica.
"As FARCs colombianas chegaram a acolher o notório traficante Fernando Beira Mar e mais recentemente o notório homicida italiano Cesare Batistti, que matou 4 pessoas e deixou uma criança paraplégica, vítima das suas ações pelo PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), na Itália", frisa Negrão.
O escritor destaca que uma série de fatores o motivou a escrever o segundo livro. "Como consultor e analista político não dá para ignorar o avanço do crime organizado que por sua vez tem ligações históricas com o terrorismo. Aliás, no Brasil o chamado 'crime organizado' ganha corpo com o contato dos presos-comuns com os terroristas (ou presos políticos) presos pelo governo militar no início dos anos 70", explica.
De acordo com ele, nem todo terrorismo é ideológico ou religioso. "O problema é que se o estado brasileiro admite isso, seria cobrado pela população para combatê-lo de forma mais efetiva. Há poucos dias vimos ser necessária a intervenção do exército na Rocinha porque as forças estaduais fluminenses se viram incapazes de confrontar as facções criminosas", finaliza Eduardo Negrão.
(AM3 COMUNICAÇÃO)
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