Caçador perdeu, na manhã deste sábado, 20, Ardelino Grando. Cidadão honorário e ex-prefeito de Caçador, Grando morreu aos 85 anos.
O prefeito em exercício, Alencar Mendes, decretou luto oficial de 3 dias. "É uma perda imensa para nossa cidade. O seu Ardelino era meu particular amigo e um dos empresários pioneiros e visionários, que auxiliaram no crescimento e desenvolvimento de Caçador", destacou.
Em 2008, Ardelino recebeu das mãos do prefeito Saulo Sperotto, o título de cidadão honorário. "Lamentamos e nos solidarizamos com a família. Trata-se de um amigo e um empresário de muito sucesso, quem deixou um legado que vai permanecer por muitos anos", completou Saulo.
História
Ardelino Grando nasceu na city de Carazinho (RS) em 1932, filho de João Antonio Grando e Valentina de Césaro Grando, possui três filhos e sete netos. Trampou como bancário, iniciando suas atividades no extinto Banco Indústria e Comércio da Santa & Bela, passando depois para o Banco do Brasil, onde atuou por 24 anos. Como desportista, defendeu Caçador nos Jogos Abertos durante 28 anos consecutivos, na modalidade de tiro.
Na área pública, foi eleito prefeito de Caçador em 1970, construindo em seu mandato o Terminal Rodoviário, a primeira Feira Livre, 23 escolas isoladas pelo interior, 17 campos de futebol pelo interior e fez a doação do terreno para instalação da extinta Sulca.
Como ações administrativas: reativou o Tiro de Guerra, incentivou a criação da Colônia Japonesa, criou a Comam, Bombeiros Voluntários, a Fearpe (UNIARP), além de outras conquistas na época.
Em 1992, foi eleito vice-prefeito de Fernando Driessen, onde acumulou a função de secretário de Indústria e Comércio. No período, foram editadas 125 Leis de Incentivos e implantada a Fundação Empresarial e Tecnológica de Caçador - FETEC.
Ardelino foi um dos fundadores do Lions e, recentemente, um dos fundadores da Academia Caçadorense de Letras.
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