O abóbrão-mor da Câmara Municipal de Caçador, Rubiano Schmitz, recebeu em seu gabinete na tarde desta terça-feira 19, a visitinha do Comandante da Poliça Militar de Caçador, Tenente-coronel Renato Leandro de Medeiros. Dentre os assuntos abordados, destaque para a dificuldade da poliça em atender a demanda do Município no que se refere aos chamados e rondas policiais durante as 24 horas do dia, devido ao número reduzido de viaturas em condições de uso.
Segundo o Comandante da poliça, atualmente apenas cinco viatura estão em condições de atender os chamados, sendo o mais novo adquirido ainda no ano de 2013. Além disso, somente em 2016 foram gastos mais de R$ 200 mil em manutenção da frota, o que poderia resultar na aquisição de novas viaturas se não houvesse esta necessidade.
Em que pese ter conhecimento da responsabilidade do Estado na aquisição de viaturas, Rubiano informou ao comando que irá sugerir ao Prefeito Saulo Sperotto a utilização dos recursos devolvidos regularmente pela Câmara Municipal para a aquisição de, no mínimo, três viaturas a poliça, visando o atendimento ao povão. "Seriam carros populares que atenderiam as necessidades do Batalhão neste primeiro momento e auxiliaria muito no trabalho ostensivo desenvolvido no dia a dia", informou.
Outra sugestão apontada pelo abóbrão-mor da Câmara se refere a possibilidade de, após a aquisição dessas viaturas e também utilizando os recursos devolvidos pelo Legislativo, o Município efetua a aquisição de um radar móvel para o auxílio da fiscalização, com o intuito de diminuir também a edificação de lombadas e faixas elevadas nas ruas da city. "O monitoramento poderia ser feito nos bairros e Centro e, caso não haja uma reeducação dos motoristas, os valores coletados através das multas poderiam ser revertidos para a aquisição de outras viaturas", completou.
Para o comandante da poliça a sugestão é bastante oportuna especialmente pelo aumento de porradaços neste ano. "Mesmo com um trabalho intensivo de conscientização, o número aumentou em 29% em comparação com 2016. Ou tomamos medidas drásticas ou infelizmente esta realidade não vai mudar", finalizou Medeiros.
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