A Fundação Abrinq lançou em 21 de março, em via transmissão ao vivo, o Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil 2017. Essa publicação reúne 23 indicadores sociais relacionados ao público de 0 a 18 anos: taxa de mortalidade, nutrição, gravidez na adolescência, vagas em creche, entre outros.
Editado no formato de um caderno de bolso, o documento revela dados que ainda são alarmantes, como por exemplo, 17,3 milhões de crianças de 0 a 14 anos, equivalente a 40,2% da população brasileira nessa faixa etária, vivem em domicílios de baixa renda, segundo dados do IBGE (2015). O Cenário da Infância também traz números sobre o que é considerado como "extrema pobreza", isto é, crianças cujas famílias têm renda per capita inferior a ¼ de salário mínimo: 5,8 milhões de habitantes (13,5% da população) de 0 a 14 anos de idade.
"O objetivo dessa publicação é mostrar indicadores estratégicos para a infância e gerar uma análise crítica sobre as diferentes vulnerabilidades sociais do nosso país, que não estão isoladas, elas estão interligadas, portanto os desafios precisam ser analisados com essa compreensão. E com essa informação, a sociedade estará mais preparada para cobrar por políticas públicas para as questões que são mais importantes em áreas prioritárias", analisa Heloisa Oliveira, administradora executiva da Fundação Abrinq.
A edição do Cenário da Infância de 2017, além de retratar a situação das crianças no Brasil, também apresenta a Pauta Prioritária da Infância e Adolescência no Congresso Nacional. O conteúdo revela as principais proposições legislativas em trâmite no Senado Federal e Câmara dos Deputados, com os respectivos posicionamentos da Fundação Abrinq baseados na efetivação e proteção de direitos da criança e do adolescente no Brasil.
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