Nesta quarta-feira 24, cerca de 35 mil pessoas, segundo estimativa da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, protestaram em Brasília contra as Reformas Trabalhistas e Previdênciária, em ato que teve confronto com a poliça, com direito a bombas de gás e de efeito moral, feridos, prisões e ao menos três ministérios incendiados e outros depredados. O número de feridos e presos ainda não foi divulgado.
O protesto foi convocado por centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), partidos de esquerda como PT, PSTU, PCdoB e PSOL, movimentos sociais como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e organizações de esquerda como as frentes Povo sem Medo e Brasil Popular.
Um tchô de Caçador, ex-vereador Valmor de Paula, estava nas manifestações, e postou em sua página social. "A nossa luta contnua, desta vez em Brasília. Hoje foi dia de lutarmos mais uma vez contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária. A união da Classe Trabalhadora levou mais de 100 mil pessoas à Capital Federal, infelizmente, o destaque negativo ficou por conta de bombas de gás e balas de borrachas sendo disparados contra os manifestantes", comentou Valmor de Paula.
Mas o destaque negativo não seria a depredação ao patrimônio público, onde baderneiros tacaram fogo em três ministérios.
A bardena nas ruas levaram o presidente Temer a dar um canetaço num decreto chamado GLO (Garantia da Lei e da Ordem), autorizando o uso das Forças Armadas para conter os manifestantes.