O abóbrão-mor da Câmara Municipal de Caçador, Rubiano Schmitz, fez uso da Tribuna Livre durante o trelelê desta segunda-feira 8, para meter bronca a respeito da falta de segurança nas Ruas Aristeu Porto Lopes e Marechal Cândido Rondon, no Centrão.
As vias, que após modificação no trânsito da Rua Getúlio Vargas passou a receber um número considerável de carangos diariamente, também tem sido palco de porradaços e imprudências de alguns motoras que transitam no galeto.
Rubiano lembrou que neste finde um novo porradaço foi registrado no local, e em comentários na internet, os abóbrões da CMC foram responsabilizados pela falta de uma lombada em uma das vias, o qual já foi pedido pelos moradores a prefa municipal.
Além do pedido do povão, o Rubiano destacou indicação do abóbrão Fically, em 6 de março deste ano, quando também fez a mesma solicitação. "Inclusive eu também recebi este pedido, mas ao saber que o Vereador Fically já o tinha feito, apoiamos a propositura e abordamos o tema em plenário, uma vez que o Regimento Interno não nos permite a reapresentação de pedido no mesmo ano", disse.
Na presença dos moradores destas vias, Rubiano ainda apresentou a resposta da Prefa Municipal para esta indicação, enviada em 12 de março, onde no papélis a prefa se compromete em fazer um estudo técnico para verificar a possibilidade de implantação de lombada. "O problema é que já se passaram quase dois meses e nada ainda foi feito. Estão esperando uma tragédia para fazê-lo? Os pedidos que têm um custo elevado até entendemos a demora, agora quando se trata da saúde e segurança das pessoas é inadmissível, ainda mais se tratando de um pedido simples que se faz em poucas horas. Se ainda não o fizeram é porque não querem fazer, visto que no quadro de funcionários da Guarda Municipal há especialistas em trânsito que podem efetivar este estudo e solucionar o problema", desabafou.
Rubiano criticou ainda a maneira com que a prefa municipal tem tratado os pedidos dos abóbrões da CMC. Para ele, além dos já atendidos, pelos menos outros 50 do total de 281 aprovados pela Câmara este ano poderiam ter sido feitos, pois trata-se de solicitações simples e sem custo elevado ao erário. "A indicação é um dos instrumentos que o Vereador possui para exercer a sua função fiscalizadora, mas cabe ao Executivo fazer a sua parte e executá-los. O que não dá para admitir e ver comentários na internet como se os Vereadores não estivessem fazendo nada. Prova de que estamos fazendo são os quase 300 pedidos em três meses. No entanto, está na hora de cada um fazer a sua parte, de o Executivo mostrar a que veio e começarmos a responsabilizar quem de fato é o responsável, fazendo que a população saiba quem não está cumprindo com o seu papel", completou.